A família de Antonio Lopes Viegas (fundador de nossa cidade) conservava hábitos de trabalho.
A "Casa Grande" continuava agregando, orientando, dirigindo a vida do lugarejo, em que já se transformava a fazenda de criação.
A construção de uma Capela era o fator
principal para impulsionar o crescimento daquele promissor agrupamento
humano. A religião sempre foi o poderoso criador de núcleos sociais,
ligando os homens na fraternidado e na fé.
Em 1812 mais casas se erguiam no
descampado do Sítio. O Alferes Antonio Lopes Viegas, ajudado por alguns
de seus irmãos e parente resolveu empreender a construção da primeira
capela. O terreno foi doado e a capela foi construída onde antes era um
curral.
Construída a Capela, restava agora, conseguir a criação da paroquia, ato bem difícil naqueles tempos de justiça tão morosa. Ia começar logo após, a luta ingente pela criação da paróquia entre presteriações, desânimos, anseios e vibrações.
Depois de muitas lutas. Somente em 13
de outubro de 1836, na Resolução nº 9, o presidente da província João
ferreira de Aguiar, emancipou a capela, criando igualmente a vila. Para
seu vigário foi nomeado o Pe. Manoel Antônio dos Santos Morais Pereira
Leitão, cuja posse se verificou, perante a Câmara Municipal, presidida
pelo Coronel Jerônimo Cabral Pereira de Macedo, no dia 22 de maio de
1837.
Joaquim
da Silveira foi quem conduziu de Refife a imagem de São José, recebida
entre festas e ainda hoje permanece na Igreja de Angicos.
Contemplemos pois, a primitiva
protetora dos vossos campos, dos vossos lares, dos vossos ancestrais,
imã poderoso que animou a vida espiritual daqueles tempos, criando na
escola da oração, um povo humilde, hospitaleiro e bom.
(texto adaptado do livro "Angicos Ontem e Hoje" da Autora Zélia Alves: na foto abaixo)
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